Quarta-feira, 4 de Agosto de 2010

Cria da Bruma

Cria da Bruma

 

 

Sou uma filha da bruma

Cada poro respira o sal

O basalto é o meu corpo etéreo

Sou a gaivota que está mar!

As cinzas dos Capelinhos são as contas do meu terço

E a as ave marias de minha mãe adoptiva

São canções de embalar

Arrancada para a imensidão do continente

E separada da terra orvalhada…

Mas ainda sou uma cria da bruma!

 

Levando-me para próximo de minha mãe!

Mas sou uma cria incompleta do arquipélago

Cria da Bruma

 

 

 

Manuela Bulcão

publicado por poemasdaminhavida às 23:29
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